fbpx
História Judaica

A destruição dos judeus europeus

A Destruição dos Judeus Europeus é talvez o mais importante livro de referência sobre o Holocausto.

Neste gigantesco estudo, Raul Hilberg destrincha minuciosamente a implementação e logística da Solução Final. O genocídio judeu – singular na forma como foi sistematizado – foi produto de uma sociedade industrial, que mobilizou políticos, movimentos civis, juízes, jornalistas, empresários, engenheiros, médicos, burocratas, policiais e militares a fim de conduzir sem solavancos um eficiente aparato de extermínio. Nenhum elemento organizado da sociedade alemã ficou completamente alheio ao processo de destruição.

A compreensão que se tem hoje sobre este processo deve-se muito ao pioneirismo de Hilberg. Trata-se verdadeiramente do trabalho de uma vida inteira. Desde a publicação original em 1960, Raul Hilberg acrescentou novas descobertas a cada nova edição americana e a cada nova tradução para outros idiomas. A edição brasileira, definitiva, incorpora todas as atualizações feitas por Hilberg em vida. Não à toa, divide-se nos dois volumes reunidos nesta caixa. O primeiro contém os capítulos 1 a 8. O segundo vai dos capítulos 9 ao 12, e inclui apêndices e índice remissivo.

“A Destruição dos Judeus Europeus moldou a perspectiva acadêmica e a compreensão popular do que nós hoje chamamos de Holocausto” segundo a crítica do acadêmico britânico Tom Lawson.

“O cartapácio de Raul Hilberg, publicado em 1961, é a obra-prima sobre o Holocausto, praticamente a matriz de todos os livros publicados posteriormente. Não é possível, a nenhum pesquisador do tema, contornar seu trabalho exaustivo e, impressionante, solitário. Raul Hilberg reuniu uma quantidade de dados surpreendente, num tempo sem internet e Google, e escreveu o livro basilar sobre o Shoah. Se se pode falar com certeza que o nazismo assassinou entre 5,1 milhões e 6 milhões de judeus, nos e fora dos campos de concentração, isto se deve, em larga medida, à pesquisa detalhada, crível e ponderada de Raul Hilbert.” – Euller França de Belém, Jornal Opção.

Comentário