de Yitta Halberstam e Judith Leventhal
Um certo rabino israelense tinha uma doença coronariana e estava sob os cuidados de um médico de Nova York.
O rabino sempre carregava consigo o telefone do médico em caso de emergência.
Em uma de suas viagens a Nova York, ele sentiu dores agudas no peito e logo percebeu que precisava de
cuidados médicos com urgência. Ele ligou para o número do médico, rezando para que não estivesse ocupado. O
telefone tocou duas vezes e, então, uma mulher atendeu. O rabino perguntou se o medico se encontrava.
— Sim – disse, surpresa, a mulher. — O médico realmente está aqui.
Quando o médico falou ao telefone e escutou os sintomas, ele assegurou ao rabino que estaria com ele em
alguns minutos.
— Como você soube que eu estava aqui? – perguntou o médico. — Eu não disse a ninguém aonde eu estava
indo!
Agora era a vez de o rabino ficar surpreso:
— Você não está em seu consultório? – perguntou, confuso.
— Não, vim atender a um chamado de emergência a alguns quarteirões de minha casa – respondeu o médico.
— Mas eu liguei para o número de sempre! – insistiu o rabino.
O médico olhou então para o telefone no qual estava falando. O número era exatamente o mesmo que o de seu
consultório, com exceção de um algarismo, que era somente um dígito a mais! Ao discar o número errado
indevidamente, o rabino acabou ligando para o número “certo”!
Mais tarde, após ter sido levado ao hospital, o rabino soube que sua vida fora salva somente porque ele encontrou
o médico a tempo.
Número errado. Pessoa certa.
Rabino Paysach Krohn