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Estudos Bíblicos

Midrash: a história oculta sobre o Êxodo

Quando Moisés recebeu a Torá no Monte Sinai, ele recebeu a Torá Escrita – que chamamos de Torá, Pentateuco, Lei de Moisés – e também a Torá Oral, que eram as explicações sobre a primeira, passadas de geração em geração, de pai pra filho, mas exclusivamente na forma oral. Era, na realidade, proibido redigí-la. Após muito tempo, quando os judeus foram para o exílio, temia-se que este conhecimento se perdesse. Portanto, decidiram documentá-lo na forma escrita, resultando em duas obras – o Midrash e a Mishná. Enquanto a Mishná traz os diálogos de nossos sábios acerca de diversos detalhes sobre diversos aspectos do Judaísmo, o Midrash traz fábulas não mencionadas de forma literal na Torá e explicações elucidativas.

O Midrash é, assim, uma coletânea das histórias bíblicas que as escrituras escondem entre suas linhas, mas que podem ser encontradas por aqueles que sabem escutar a sabedoria milenar herdada de nossos antepassados.

A seguir, uma coletânea de midrashim sobre a narrativa do Êxodo.

(N.E.)

 

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E os egípcios fizeram os filhos de Israel trabalhar com rigor (Êxodo 1:13) – O Rabi Elazar ensinou que [o termo parech (rigor) pode ser lido, com uma leve variação, como pé rach (fala mansa)]. Quando o Faraó falou: “Sejamos mais espertos que eles” (ibid. vers. 10), ele reuniu todos os israelitas e disse-lhes: “Por favor, trabalhem hoje para mim.” Então ele pegou um balde e uma colher de pedreiro; vendo isso, todos juntaram-se a ele e fabricaram tijolos. Os israelitas trabalharam com entusiamo e total dedicação. Quando anoiteceu, o Faraó colocou capatazes para chefiá-los e ordenou: “Contem os tijolos.” Em seguida ele determinou: “Essa é a quantidade que eles deverão fabricar diariamente.”

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Todo filho [menino] que nascer, lançá-lo-eis no Nilo (ibid. vers. 22) – O Rabi Chanan ensinou: “O que fizeram as mulheres israelitas virtuosas e modestas diante desse decreto perverso? Elas pegaram os seus filhos recém-nascidos e os esconderam em túneis que escavaram embaixo das suas casas. Então os perversos egípcios passaram a levar os seus próprios filhos para as casas dos israelitas, beliscando-os para que chorassem, incitando assim os filhos dos israelitas a chorarem junto, revelando os seus esconderijos. Assim que eles eram descobertos, os egípcios os pegavam e os jogavam no rio.

“Foi então que o Santíssimo ordenou aos anjos ministradores: Desçam e vejam como os filhos dos meus amados Abrahão, Isaac e Jacob estão sendo jogados no rio! Eles partiram apressadamente e entraram na água até a altura dos joelhos para salvar os filhos de Israel, colocando-os sobre as rochas. Em seguida, o Santíssimo criou seios nas rochas para amamentá-los.”

O Rabi Avira explicou: “O povo de Israel foi salvo do Egito pelo mérito das mulheres justas daquela geração. Quando saíam para buscar água, o Santíssimo fornecia a elas pequenos peixes em seus baldes, e elas extraíam meio balde de água e meio de peixes. Elas cozinhavam os peixes e esquentavam a água, e os levavam para o campo. Então banhavam os maridos, untavam os seus corpos, davam-lhes de comer, tinham relações íntimas com eles no meio dos juncos e voltavam para as suas casas. Quando chegava a hora de darem à luz, saíam para os campos e davam à luz embaixo das árvores, conforme o versículo (Cântico dos Cânticos 8:5) declara: Debaixo de uma macieira te despertei, ali tua mãe te produziu com dores; ali te produziu com dores aquela que te pariu. Então o Santíssimo enviava um anjo que lavava os nenês e cuidava deles como se fosse uma parteira, e recolhia [para cada criança] duas frutas, uma com mel e outra com azeite, conforme o versículo (Deuteronômio 32:13) declara: Amamentou-o com mel da rocha e com azeite de oliveiras que crescem entre as pederneiras.”

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E Deus o chamou de dentro da sarça (ibid. 3:4) – O Todo-Poderoso, bendito seja Ele, disse a Moisés: “Você não vê que Eu estou afligido assim como o Meu povo, Israel? Saiba que do lugar de onde falo – do meio dos espinhos – Eu compartilho da sua aflição, conforme o versículo (Isaías 63:9) declara: Ante sua angústia Ele [também] se angustia.”

De dentro da sarça (ibid.) – O Rabi Iosse ensinou: “Por que [Deus falou] de dentro da sarça? Por natureza, um arbusto [espinhoso] não fere quem enfia a mão no meio dele, por ter espinhos voltados para baixo. Mas ao se remover a mão, os espinhos arranham e furam a pele. Da mesma forma, quando os israelitas desceram ao Egito, eles foram bem recebidos, conforme o versículo (Gênesis 47:6) declara: A terra do Egito está diante de ti; no melhor da terra, faz ficar a teu pai e a teus irmãos. Mas quando quiseram sair de lá, eles [os egípcios] os impediram, conforme o versículo (Êxodo 5:2) declara: E também não deixarei Israel sair.”

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E este cajado pegarás com a tua mão (ibid. 4:17) – Trata-se do cajado que foi criado no crepúsculo [do sexto dia da Criação]. Ele foi dado a Adão no Jardim do Éden, que o entregou a Enoque. Enoque deu-o para Sem e Sem para Abrahão. Abrahão entregou-o para Isaac e Isaac para Jacob, que levou-o ao Egito e deu-o a José. Quando José morreu, todas as suas posses foram apreendidas e guardadas no palácio do Faraó. Itró, um dos magos do Egito, ao ver o cajado e as letras que nele estavam inscritas, pegou-o e plantou-o no seu jardim. Ninguém pôde se aproximar dele – até que Moisés chegou a Midian e descobriu-o no jardim [de Itró], pegando-o para si. Itró disse: “Esse [Moisés] está destinado a salvar o povo de Israel do Egito.” Em seguida entregou-lhe como esposa a sua filha Tsiporá.

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E depois, Moisés e Aarão foram e disseram ao Faraó (ibid. 5:1) – Onde os anciãos foram parar? Deus tinha ordenado (ibid. 3:18): “Tu e os anciãos de Israel virão ao rei do Egito!” Os nossos sábios explicaram: “De fato os anciãos foram junto, mas escapuliram de um em um, de dois em dois, e sumiram. Chegando no palácio do Faraó, nenhum deles restara, conforme o versículo declara: “Moisés e Aarão foram.” Onde estavam os anciãos? Eles sumiram! O Santíssimo disse: “Juro que os castigarei, [por terem desaparecido].” Quando [eles foram castigados]? No momento em que Moisés e Aarão, acompanhados dos anciãos, se aproximaram do Monte Sinai para receber a Torá; Deus deteve os anciãos, conforme o versículo (ibid. 24:14) declara: “E aos anciãos disse: Esperai aqui [e não segui em frente com Moisés e Aarão].”

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E disseram ao Faraó: “Assim falou o Eterno, o Deus de Israel: Deixa meu povo sair” (ibid. 5:1) – O Rabi Chia bar Aba ensinou que, naquele dia, o Faraó estava celebrando. Todos os reis do oriente e do ocidente tinham vindo para presenteá-lo com coroas, pois ele era o líder de todos os reis. Justamente nesse dia, Moisés e Aarão bateram à porta do palácio. Os servos vieram e comunicaram: “Há dois anciãos no portão.” O Faraó ordenou: “Que entrem.” O palácio do Faraó tinha 400 entradas e em cada portão havia leões e ursos e outros animais ferozes; ninguém podia entrar sem dar-lhes carne. Quando Moisés e Aarão entraram, todos [os animais selvagens] os rodearam e lamberam os seus pés, e acompanharam-nos até o Faraó. Ao chegarem diante do Faraó, os outros reis viram admirados que os dois se assemelhavam a anjos ministradores. Eles eram altos como os cedros do Líbano; os seus olhos brilhavam como Vênus; as suas barbas eram [imponentes] como cachos de tâmaras; e os seus rostos brilhavam como o Sol. Eles seguravam o cajado de Deus, no qual estava gravado o Seu nome inefável, e a fala deles era como uma chama de fogo. Assim que [Moisés e Aarão] apareceram, todos os reis ficaram amedrontados e começaram a tremer. Eles tiraram as suas coroas e curvaram-se diante deles [de Moisés e Aarão]. O Faraó permaneceu sentado aguardando, achando que também eles tivessem vindo para coroá-lo ou trazer algum documento, mas eles nem sequer perguntaram, como de praxe, pelo seu bem-estar! Então ele perguntou-lhes: “Quem são vocês?”. Eles responderam: “Nós somos mensageiros de Deus, abençoado seja Ele.” Ele perguntou-lhes: “O que vocês desejam?”. Eles responderam: “Assim falou o Eterno, o Deus de Israel: Deixa meu povo sair!”
Furioso, o Faraó exclamou (ibid. 5:2): “Quem é o Eterno para que eu escute a Sua voz e deixe Israel sair?” [De jeito nenhum deixarei que saiam!] Então ele disse: “Esperem, consultarei os meus registros.” Ele foi até os seus arquivos, tirou de lá a sua lista de deuses e leu: “O deus de Moav, o deus de Amón, o deus de Sidón.” De volta ao trono, ele disse: “Procurei o nome de vosso Deus nos meus arquivos, mas não o encontrei.”
O Rabi Levi ensinou: “Isso pode ser comparado a um sacerdote que tem um servente tolo. O sacerdote viaja para o estrangeiro e o servente vai procurar o seu amo no cemitério, [lugar onde os sacerdotes são proibidos de entrar]. Ele grita para os que se encontram no local: Será que alguém viu o meu amo por aqui? Eles lhe perguntam: Mas quem é o seu amo? Ele responde: É o sacerdote fulano de tal. Eles lhe respondem: Tolo! Você procura por um sacerdote no cemitério? Pois foi assim que Moisés e Aarão responderam ao Faraó: Tolo! Você procura o vivo entre os mortos? Os deuses da sua lista estão mortos, mas o nosso Deus é o Senhor da vida e o Rei do mundo.”
O Faraó perguntou [a Moisés e Aarão]: “Ele, o vosso Deus, é jovem ou velho? Qual é a idade Dele? Quantas cidades Ele conquistou? Há quantos anos Ele ocupa o trono?”
Eles responderam: “O poder e a força de nosso Deus alcançam o mundo inteiro. Ele existia antes do mundo ser criado e existirá depois que o mundo acabar. Ele criou e deu vida a você, Faraó.”
O Faraó perguntou: “Como o poder Dele pode ser visto?”
Eles responderam: “Ele estende os céus e forma a terra. A voz Dele é cortante como uma chama. Ele quebra montanhas e despedaça rochas. O arco Dele é de fogo, a flecha Dele é uma chama. A lança Dele é uma tocha, o escudo Dele é as nuvens e a espada Dele é o raio. Ele cria as montanhas e as colinas, cobre de nuvens os céus e faz cair a chuva e o orvalho. Ele faz com que a grama cresça e as frutas floresçam. Auxilia a mulher no parto, cria o embrião no ventre materno e o traz para a luz do mundo. Derruba reis e os entrona.”
Então o Faraó disse: “Tudo isso que vocês disseram é falso, pois sou eu o senhor do mundo! Eu criei a mim mesmo, e também ao Nilo.”
Reunindo os sábios do Egito, o Faraó perguntou: “Vocês já ouviram falar do Deus desses [homens]?”
Eles responderam: “Ouvimos falar que Ele é filho do sábio, filho dos reis do oriente.”
O Faraó disse então: “Eu não sei quem é esse Deus de vocês.”

 

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No dia em que saíram do Egito, todos os homens judeus – jovens e velhos – foram circuncidados. Eles então misturaram o sangue da circuncisão ao sangue do sacrifício de Pêssach e aplicaram essa mistura nos umbrais das portas de suas casas. Deus só atingiu os egípcios, pois quando viu o sangue da circuncisão e do sacrifício de Pêssach como sinal nos umbrais, Se encheu de misericórdia pelo povo de Israel, conforme o versículo (Ezequiel 16:6) declara: “E te vi revolvendo em teu sangue, e disse a ti: Pelo teu sangue sobreviverás.”
Os primogênitos egípcios que fugiram para longe do Egito também morreram à meia noite, assim como os primogênitos de outros povos que permaneceram dentro do Egito naquela noite.

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Desde o primogênito do Faraó até o primogênito do cativo (ibid. vers. 29) – Isso pode ser comparado ao caso de um rei que organizou uma festa para seu filho e acabou com todos seus inimigos. O rei declarou: “Que todos aqueles que me fizeram feliz venham à festa de meu filho; mas que todos aqueles que me odeiam sejam mortos junto dos meus inimigos.” Também Deus fez uma festa para os filhos de Israel e os redimiu. Ele disse: “Que todos aqueles que amam os Meus filhos venham à festa deles e celebrem junto deles.” Os justos do Egito que vieram e ofereceram o sacrifício de Pêssach junto dos israelitas mereceram sair livres, conforme o versículo (ibid. vers. 38) declara: “E uma grande mistura de gente subiu também com eles.” Mas aqueles que não desejavam que o povo de Israel fosse salvo pereceram com os primogênitos, conforme o versículo (Salmos 78:51) declara: “Abateu todos os primogênitos do Egito.” Todos choraram, conforme o versículo (Êxodo 12:30) declara: “E houve um grande clamor no Egito.” Inconformadas, todas as famílias egípcias correram ao palácio com o intuito de tirar a vida do Faraó. Elas queriam que os judeus saíssem imediatamente do Egito, conforme o versículo (ibid. vers. 33) declara: “E o Egito pressionava o povo [de Israel] para enviá-lo depressa da terra.” Mas os judeus estavam no meio da recitação da prece de Halêl. O Faraó declarou aos seus guerreiros: “Venham, chamemos Moisés e Aarão [e ordenemos-lhes para irem embora].” Deus disse a ele: “Você quer libertar os Meus filhos de noite? Não os libertará de noite! Eles sairão de dia, aos olhos de todos.” Naquela hora os filhos de Israel estavam dispersos por todo o Egito, fazendo aquilo que consta no versículo (ibid. vers. 35): “E os filhos de Israel fizeram conforme a palavra de Moisés, e pediram aos egípcios objetos de prata, objetos de ouro e vestidos,” enquanto Moisés se ocupava dos restos mortais de José e dos utensílios do Tabernáculo que Jacob tinha preparado.
O Rabi Iehudá ensinou em nome de Shemuel: “José recolheu todo o dinheiro das nações do mundo e trouxe-o para o Egito, conforme o versículo (Gênesis 47:14) declara: E José recolheu todo o dinheiro encontrado na terra do Egito e na terra de Canaan. E de onde pode-se depreender que ele recolheu também o ouro e a prata das outras nações? Do versículo (ibid. 41:57): E de toda a terra vinham ao Egito para comprar de José. Quando os filhos de Israel saíram do Egito eles o levaram junto, conforme o versículo (Êxodo 12:36) declara: E eles despojaram o Egito.” O Rav Assi disse: “Eles o deixaram como um silo sem grãos.” O Rabi Shimón ben Lakísh disse: “Eles o deixaram como uma rede sem peixes.”
Conta-se que toda essa riqueza ficou guardada até a época de Roboão, filho do Rei Salomão, quando Shishac, rei do Egito, atacou Jerusalém tomando-o de Roboão, conforme o versículo (1 Reis 14:26) conta: “E tomou os tesouros da Casa de Deus e os tesouros do palácio real.” Zérach, rei de Cush, tomou a riqueza de Shishac; Asa, rei de Judá, tomou a riqueza de Zérach e a enviou para Hadadrimón ben Tavrimón. Os filhos de Amón a tomaram de Hadadrimón ben Tavrimón; e Josafá a tomou dos filhos de Amón. O tesouro permaneceu nas mãos dos reis de Judá até os dias de Acaz. Senaqueribe veio e o tomou de Acaz. Ezequias veio e o tomou de Senaqueribe, permanecendo em Jerusalém até a época de Zedequias. Os babilônicos vieram e o tomaram de Zedequias; os persas vieram e o tomaram dos babilônicos; os gregos vieram e o tomaram dos persas; e os romanos vieram e o tomaram dos gregos. Atualmente esse tesouro encontra-se em Roma.

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E Moisés tomou consigo os ossos de José (Êxodo 13:19) – Os nossos sábios ensinaram: “Veja só como as mitsvót eram preciosas para Moisés. Enquanto todo o povo buscava os despojos do inimigo, ele se ocupava de uma mitsvá. Como Moisés descobriu o local da sepultura de José? Ele disse para si mesmo: Daquela geração ainda está viva Sera, filha de Asher. Então ele buscou-a e perguntou: Você sabe onde José está enterrado? Ela respondeu: Os egípcios fizeram para ele um caixão de ferro e o afundaram no rio Nilo, para abençoar as suas águas. Além disso, os magos e conselheiros disseram ao Faraó: ‘Se você quiser garantir que esse povo nunca deixará o Egito, é bom que saiba – sem os ossos de José eles nunca irão embora.’”
Moisés foi para as margens do Nilo e clamou: “José, José, é chegada a hora prometida por Deus, de salvar o povo de Israel; é chegada a hora de cumprir o compromisso que fizeste os teus filhos assumirem [de não deixar os teus restos no Egito]! Honra o Deus de Israel! A Presença Divina está sendo retida [enquanto não encontramos os teus restos]. O povo de Israel e as nuvens de glória estão sendo retidos! Revela-te, e será bom; caso contrário, nos eximiremos de cumprir o compromisso [que tu impuseste sobre nós].” Quando Moisés terminou de pronunciar essas palavras, o ataúde de José emergiu das profundezas do Nilo e veio à tona; então Moisés o tomou.
Segundo o Rabi Natán, José tinha sido enterrado na tumba dos reis [do Egito]. Ali Moisés clamou: “José, é chegada a hora da promessa de Deus, de salvar o povo de Israel, se concretizar; é chegada a hora da promessa dos israelitas, feita a ti, se cumprir! Revela-te, e será bom; caso contrário, nos eximiremos de cumprir o compromisso [que tu impuseste sobre nós].” Imediatamente a terra começou a tremer e o ataúde de José emergiu; então Moisés o tomou.
Durante todos os anos passados no deserto, o ataúde de José e a Arca da Presença Divina acompanharam os filhos de Israel. Quem os via perguntava: “Qual é o propósito dessas duas arcas?”. E ouvia como resposta: “Uma pertence a um morto, e outra pertence à Presença Divina.” As pessoas perguntavam: “É costumeiro um morto acompanhar a Presença Divina?”. E ouviam como resposta: “Esse cumpriu tudo o que Aquele ordenou”.

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E os filhos de Israel viajaram de Ramsés a Sucót (ibid. 12:37) – Uma distância de 130 mil (equivalente a cerca de 130 km). Eles viajaram rodeados por sete nuvens de glória: uma em cada um dos quatro lados; uma acima, protegendo-os das chuvas e das ventanias do deserto; uma abaixo, protegendo-os dos espinhos; e uma que seguia na frente deles nivelando os vales, aplanando os morros e preparando lugares para acamparem.

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E uma grande mistura de gente subiu também com eles (ibid. 12:38) – Havia muitos gentios, totalizando 2,4 milhões pessoas, além de muitos rebanhos.

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Este e mais midrashim sobre todos os feriados judaicos se encontram na obra:

Livro do Conhecimento Judaico: 
O Ano Hebreu e Seus Dias Significativos [Sêfer Hatodaá], 
do Rabino Eliahu Kitov.

Clique e confira!

 

 

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